A cidade registou um crescimento de 6% no comércio externo não petrolífero de 272 mil milhões de dólares US nos primeiros nove meses de 2019, com as zonas francas do Dubai a responder por 119 mil milhões de dólares US desse valor.

O Dubai também é reconhecido entre os 10 principais centros financeiros no Global Financial Centres Index, com o Dubai International Financial Centre a subir para o número oito.

Hoje em dia, venda a retalho, venda a grosso, transporte e armazenamento, finanças e seguros, fabrico e imóveis contribuem com percentagens substanciais do PIB do Dubai.

A visão do emirado é levar a economia adiante para abraçar um futuro dominado por indústrias com base tecnológica e de pesquisa. 

Em 2019, o Dubai ficou em terceiro lugar no mundo em atração de investimentos estrangeiros diretos (IED), tanto em termos de fluxos de capital quanto em número de projetos greenfield, de acordo com os dados relatados por fDi Markets do Financial Times.

A cidade também ficou em primeiro lugar no mundo em atração de investimentos em inteligência artificial (IA) e robótica, relatando 21,6 mil milhões de dólares US em IED em transferências de tecnologia de ponta entre 2015 e 2018. A maior parte do investimento foi originada na Europa e nos EUA, 5,7 mil milhões e 3,9 mil milhões de dólares US, respetivamente. 

 

 

Outro setor que realiza um enorme potencial de crescimento no Dubai é o mercado do e-commerce – o seu valor nos EAU deve chegar a 27,2 mil milhões de dólares US em 2020.
Uma série de reformas e medidas governamentais para estimular o crescimento deve levar o produto interno bruto dos Emirados a ultrapassar a marca de 500 mil milhões US nos próximos anos. 
A cidade é um íman para investidores externos, com regulamentações pró-negócios que abrangem cinco áreas: modelo de política empresarial, ambiente tributário favorável, controlos financeiros robustos, sólidos fundamentos de mercado competitivo e autonomia legislativa.

Como maior parceiro comercial do emirado, a China é um forte impulsionador do crescimento do Dubai, contribuindo com 40,8 mil milhões de dólares US para a economia em 2019. A Índia é o segundo maior parceiro comercial do emirado, contribuindo com 36,8 mil milhões de dólares US no mesmo período.
A maior zona económica especial do GCC, Jafza contribuiu com 23,8% do PIB da cidade e gerou um comércio no valor de 93 mil milhões de dólares US em 2018.
Com um PIB de 425 mil milhões de dólares US em 2019, o Ministério da Economia dos EAU previu que o PIB não relacionado ao petróleo chegará a 80% até 2021. 

O crescimento dos EAU e do Dubai, vertiginoso e ao mesmo tempo sustentável, é impulsionado por constantes políticas de inovação, uma sede de investir no futuro e o desejo de ser o país mais tecnologicamente avançado do mundo.